
Ao todo, de 1
de janeiro a 31 de dezembro do ano passado, foram 10.023 atendimentos
registrados pelo órgão. Desse total, 1.569 casos, ou 15,68% foram contra
as operadoras de telefonia móvel e fixa em atuação no Piauí.
O
primeiro lugar geral na lista continua sendo a Eletrobras Piauí,
companhia prestadora de serviços de energia elétrica no Estado. Foram ao
todo 724 casos de queixas nominais no ano passado. Mas juntas, três,
das quatro operadoras de telefonia tem número maior que o dobro do
primeiro colocado.
“Esse
é um movimento que observamos há um certo tempo. Com a privatização das
companhias públicas esperava-se que a concorrência fosse mais acirrada e
os serviços de telefonia melhores. Isso não tem ocorrido na prática.
Chego a receber casos aqui de pessoas sendo obrigadas a acionar o Procon
para cancelar uma linha de telefone porque não conseguem através da
central de atendimento”, revela o conciliador Campelo Júnior.
Ainda
vigoram na lista a Companhia de Águas e Esgotos do Piauí (Agespisa),
bancos e operadoras de cartão de crédito. Os dados foram divulgados no
mesmo dia em que a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel)
publicou portaria facilitando o cancelamento de serviços a critério do
cliente.
Após
a publicação no Diário Oficial da União (DOU), a empresas vão ter prazo
de 120 dias para se adequar a nova realidade. A portaria prevê que os
cancelamentos sejam efetuados sem o intermédio dos call centers.
O
cliente pode ter, no mínimo, duas opções: a primeira diz respeito a
possibilidade de cancelamento através da página na internet de cada
empresa (as telefônicas terão até 48 horas para efetivar a solicitação);
a segunda é disponibilizar o pedido do fim do serviço através da
teclagem de uma opção em menu eletrônico pelo telefone.
“Vamos
acompanhar de perto a execução desse novo serviço aos clientes. Se
mesmo assim, os consumidores se sentirem lesados, basta acionar o
Procon”, explica o conciliador.
Fonte: Cidadeverde.com
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