Em diversas regiões de São Paulo, os efeitos da seca causam transtornos à população e à economia. Importantes rios e reservatórios do Estado estão com níveis abaixo do normal e ao menos 11 cidades já enfrentam racionamento.
Enquanto não chove, alguns desses municípios correm para construir poços e interligar represas, na expectativa de evitar que as torneiras de milhares de consumidores sequem de vez.
Itu é uma das cidades onde o racionamento já faz parte da rotina dos moradores. A água é distribuída em dias alternados das 18h às 4h. A cidade é abastecida por sete pequenos lagos que operam hoje com 4% da capacidade de armazenamento. Na expectativa de melhorar a situação, a concessionária Águas de Itu está integrando represas particulares ao sistema de captação, além de utilizar 80 poços artesianos.

Os cerca de 8.000 moradores de Pereiras, na região de Tatuí, eram abastecidos pelo ribeirão das Conchas. Mas, desde dezembro de 2013, o nível está tão baixo que não há mais como captar água. Por esse motivo, foi adotado um esquema de rodízio, que dura entre 12 e 16 horas. Os poços artesianos poderiam ajudar, mas a concentração de flúor na água que chega às torneiras é alta demais, tornando-a imprópria para consumo.
Do: Portal R7
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