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No Jacinta Andrade, casas tem suas portas e janelas levadas por ladrões


No residencial Jacinta Andrade, zona Norte de Teresina, o alto índice de violência tem assustado a população. Agora, até as casas que ainda não foram habitadas estão sendo alvo dos assaltantes e arrombadores. As residências estão sem as portas, com janelas quebradas e rodeadas de mato e lixo, fato que também colabora para o esconderijo de ladrões.
Na quadra 46 do residencial, todas as casas estão abandonadas e em péssimo estado de conservação, sem a pintura. Segundo a líder comunitária Anísia Tei-xeira, nenhuma habitação foi entregue ainda pela Agência de Desenvolvimento e Habitação (ADH). "Sem morador, os vândalos quebram mesmo e roubam toda a estrutura", comenta.
No residencial, os moradores também andam assustados com os assaltos, que, segundo Anísia Teixeira, são constantes. "Aqui o problema é recorrente. Começa de manhã e se estende por todo o dia. O principal alvo dos bandidos são as mulheres", afirma a líder comunitária.
Para tentar se proteger da violência, trabalhadores que moram no residencial procuram descer dos ônibus de grupos. Além da falha na segurança do local, os moradores reclamam que as paradas são desertas, ficam distantes das casas e algumas ruas não têm iluminação. "Moro há pouco tempo aqui, mas já fui assaltada seis vezes, principalmente em paradas de ônibus, que são os locais preferidos deles", relata a artesã Lia Rodrigues.
A comerciante Geovana do Nascimento diz que tenta se proteger da ação dos bandidos como pode. "Nunca fui assaltada, mas o meu comércio é todo tempo nas grades. A gente conta com a proteção de Deus", destaca a comerciante.
Conforme Anísia Teixeira, na região só há o 13° batalhão para atender o Jacinta Andrade e bairros próximos. A líder já solicitou reforço para a área, mas a justificativa do Comando de Policiamento é que não há estrutura, nem contingente de homens suficientes para atender o residencial e as demais áreas, como o Santa Maria da Codipi.
O assessor da Comunicação da Polícia Militar do Piauí, major Lucena, explica que o 13° batalhão foi um dos que mais recebeu reforço de policiais nos últimos meses. O batalhão conta com 20 policiais, número ainda pequeno para atender a demanda da região. A fim de melhorar o esquema de segurança em toda a capital, Lucena afirma que "a PM pretende aumentar seu efetivo e trabalhar em conjunto com a Polícia Civil para implementar operações pontuais e específicas em toda a cidade".

Do:180 Graus.com

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