
A pesquisa Global Findex, feita pelo Banco Mundial, concluiu que 62 por cento das pessoas em todo o mundo usam instituições financeiras ou serviços financeiros móveis, uma alta em comparação aos 51 por cento registrados em 2011, com o incremento de 700 milhões de pessoas em três anos.
Mas 2 bilhões de pessoas continuam "sem banco", sendo que metade dos adultos em 40 por cento dos lares mais pobres de países em desenvolvimento ainda não tem acesso a serviços financeiros.
Apesar do aumento, muitos dos que possuem contas bancárias ainda dependem de transações em dinheiro para gastos mensais e o pagamento de mensalidades escolares, por exemplo, e o dinheiro poupado ainda é guardado em espécie, em vez de contas seguras, mostrou a pesquisa.
A diretora de pesquisas do Banco Mundial, Asli Demirguc-Kunt, identificou oportunidades para certos produtos de bancos e fornecedores móveis de crédito, tais como contas com taxas menores, mais operações com permissão para serem feitas por aplicativos de celular e contas com menos exigências de documentação para serem abertas.
"Acreditamos que se mais contas forem oferecidas, que sejam acessíveis e convenientes, mais pessoas usariam", disse ela.
Governos podem desempenhar um papel importante no estímulo à abertura de contas ao pagarem benefícios sociais por meio de contas ou através de cartões magnéticos, disse Asli.
Líderes do G20, grupo formado por países industrializados e em desenvolvimento, fizeram da inclusão financeira uma prioridade do desenvolvimento.
Pesquisas apontam que lares com acesso a contas bancárias podem absorver choques financeiros recorrendo a poupanças e tendo acesso a crédito. Eles também podem usar a poupança e o crédito para expandir pequenos negócios e melhorar a produtividade rural.
O presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim, anunciou em outubro de 2013 a meta de universalizar o acesso a serviços financeiros até 2020, como uma maneira de trabalhadores com baixos salários subirem degraus na escada econômica.
Do:180 Graus.com
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