Depois que a música eletrônica caiu no gosto dos evangélicos, eis que seguindo a tendência é a vez da igreja católica abrir as suas portas para o gênero musical.
A necessidade de reconquistar os fiéis deve estar grande, pois essa novidade está deixando muita gente de cabelo em pé, que nunca imaginava a realização de baladas eletrônicas em eventos católicos.
No entanto, as baladas gospel não parecem assim não diferentes para fiéis de algumas cidades dos estados do Rio de Janeiro e São Paulo, que já estão acostumados com os eventos batizados como “cristotecas” ou “baladas santas”, pois são cada vez mais comuns. A ideia é misturar as batidas eletrônicas da electro house com a catequese para atrair os jovens da periferia, tornando o momento mais do que propício para a evangelização.
Além disso, esse tipo de balada é uma forma de manter os jovens longe das “tentações”. Em entrevista à Pifô Web, o DJ Ricardo Valle, um dos responsáveis pelas baladas, afirmou que a igreja tem ciência do poder da música. “A gente sabe que a música tem um poder muito grande de entrar no coração e quando essa música tem como objetivo anunciar uma boa notícia, que é a palavra de Deus, não temos dúvida de que será eficaz na vida do jovem”, explica. E complementa: "Na próxima quinta feira dia 11/06 é a vez do Povoado Irapuá receber pela primeira vez esse tipo de evento", que acredita a partir de agora passar a ser comum na região.

O DJ Ricardo Valle, foi entrevistado durante uma balada eletrônica católica que foi realizada no pátio da Igreja de São Pedro no Bairro Cajueirão Luzilândia/PI no ultimo sábado (06/06), É comum que, ao subir ao palco, o DJ faça um pequeno ritual, como rezar e se benzer, sempre acompanhado da Bíblia em uma das mãos. Ao dar início à balada, ele profere, ao microfone, frases como: “A partir de agora o céu vai se abrir e o inferno vai tremer”- Finaliza DJ Ricardo Valle, que além das "Cristotecas".
Produz eventos na região e atua como DJ desde 2007, e foi convidado pelos jovens coroinhas Daniel Oliveira e Anderson Sousa Araújo da paroquia de Santa Luzia- Luzilândia para tocar e ajudar na divulgação do evento e assim visto que deu certo a iniciativa dos jovens, eis que surge outros convites para que sejam feitos mais eventos do tipo.
Pode parecer algo novo entre os católicos, mas o DJ assegura que estas festas começaram por volta de 2003 através de uma iniciativa do Padre DJ Zeton que na época foi chamado de “ousado” pelos mais tradicionais.
Mas apenas em 2011 o evento ganhou proporções maiores quando os DJs católicos se uniram para criar um grupo dentro do episcopado brasileiro. Hoje são cerca de 78 DJs cadastrados, quase metade deles estão no Rio de Janeiro.
Da: Redação Rádio Pifô Web
Da: Redação Rádio Pifô Web
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