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Família diz que esperou 15h para que corpo de parente fosse recolhido no PI.

José Luís dos Santos, de 51 anos, passou mal e morreu por volta das 19h desse domingo (2), no Parque Brasil 1, Zona Norte da capital. Sem dinheiro para contratar os serviços de uma funerária, a família se viu obrigada a esperar pela ajuda de órgãos públicos. O dia amanheceu e o corpo do ajudante de pedreiro continuou no chão do quarto até as 10h desta segunda-feira (3).

A família denuncia que ligou para o Serviço Móvel de Urgência (SAMU) para pedir socorro, mas nenhuma ambulância foi enviada. “Ligamos para o Samu, ligamos para o Ronda Cidadão e vieram dois carros e nos disseram para ligar para o IML. Ligamos de novo para o Samu e eles disseram que não podiam levar (o corpo). Agora não podemos fazer mais nada”, disse Maria Lucia  Pereira, parente de José.

Depois de 15 horas de espera, um carro da Prefeitura de Teresina apareceu para pegar o corpo as 10h desta segunda-feira (4), para levá-lo para o Hospital Getúlio Vargas.

Procurado pela produção do Piauí Tv, o Samu não informou porque não atendeu os chamados. Já o IML disse que não prestou atendimento porque só atende casos de morte violenta.

Telma Evangelista, diretora de vigilância sanitária e atenção à saúde, explicou que o Serviço de Verificação de Óbito (SVO) não é um serviço de emissão de declaração de óbito, mas sim para o esclarecimento de causa mortis.

“Todo óbito que ocorre sem assistência médica, óbito de causa natural, assim como as mortes que tiveram assistência, mas o profissional médico não conseguiu estabelecer nexo entre o quadro clinico e a morte, são verificados pelo SVO”, disse.

Ainda de acordo com ela, o serviço recolhe sim corpos, mas desde que notificados. “Não fomos informados deste caso e população pode nos procurar pelo telefone 3221-3040, que nós atendemos até as 18h, todos os dias”, disse Evangelista.

Fonte;G1.globo.com

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